Estive
na palestra sobre "moda para a terceira idade" realizada, na semana
passada, no Sesc Carmo, em São Paulo. Em síntese, a "personal stylist" Cris
Bedendo ensinou que, se a questão é "como se vestir", o bom-senso
deve prevalecer. Estar bem vestida é estar confortável e segura, é se sentir
bem.
A moda praia ganhou destaque nos debates, que contou com participação de
cerca de 30 pessoas. O tema surgiu com a indagação:
terceira idade pode usar maiô duas peças? Sim, mas é preciso considerar o tipo
físico da mulher, para não perder a elegância.
A maioria disse que prefere maiô inteiro e houve o consenso: existem poucas
opções de marcas e modelos para esse público. A Catalina foi elogiada. No
entanto, para a hidroginástica os maiôs de lycra são pouco duráveis, é
preferível o de elanca, geralmente, encontrado com modelagem própria para
esportes. Nesse aspecto, foi citada a Malharia Marabá (Rua Silva Bueno, nº
58), no Ipiranga, em São Paulo. Concluiu-se
que a terceira idade gostaria de conciliar: hidroginástica com maiô durável
(elanca) e corte diferenciado (tipo Catalina).
Cris frisou que o modo de se vestir comunica a personalidade do
indivíduo, indica sua cultura, idade, posição social e profissão. Para compor
um visual harmonioso avalie o próprio corpo e respeite seus aspectos físicos. Procurar
se arrumar é um hábito saudável, pois aumenta a autoestima. Ainda é acanhada a
produção das confecções para o público da terceira idade. Entretanto, com o aumento da
população idosa, a indústria da moda deve olhar com carinho esse nicho de mercado.
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